De frente para a parede eu era rei absoluto daquele império bege. 114 era o número de azulejos daquela sala. Terminei de contar, mas ninguém veio me parabenizar pela proeza. Ningúem conseguiu contar quanto tempo durou aquela espera. Só sei que foi o tempo necessário para perder a conta.
Em minhas divagações, azulejos inauguraram exercícios íntimos de criação.
Imagem capturada aqui.
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