Pelo caminho, tropeço numa vontade de arejamento que estava esquecida feito sapato perdido. Devia ter acendido a luz, mas tenho essa mania de andar às escuras pelos lugares. Tiro uma teia de aranha da fresta que prenuncia claridades, desejando que a aranha já tenha encontrado outro canto, outra morada. Olho pela janela enquanto tento adivinhar quem terá regado as flores de "amor perfeito" no período de ausência.
Ouço alguém bater delicadamente: toc.. toc...
Sorrindo, atravesso minhas ausências para abrir a porta do meu próprio coração.
Imagem capturada aqui.
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