São como pequenos triunfos da sensibilidade. Uma música que se pretende íntima e universal, um poema, um filme, uma imagem... um presente perfeito revelando o fluxo da (in)consciência.
Fiquei emocionado diante das imagens do sul, que me revelam e me fazem crédulo também. Na imensidão de um coração vestido de rosa guardo memórias idas e vindas que sempre se inauguram, reestreando o espetáculo cotidiano que de tão concreto explode em sonhos... que se prenunciam reais...
As cores, o jeito de falar, a nuca e outras experimentações pessoais, de tão naturalmente vividas parecem o reflexo de uma rara cumplicidade... além da razão.
São pequenos gestos ritmados que dão vida à coreografia daquele balé de incompreensível melodia, mas com a beleza que toca meus dias: gris com matizes, repletos de significados ocultos.
Passado composto, frases com tantas reticências (eu vago nas reticências, bem sei). E tudo aqui escrito serve apenas pra falar dos efeitos de um toque na alma. De ousadias que se fazem revolucionárias por que o coração quer assim...
É belo, mas também é triste. Porém, aqui, a tristeza se encontra no colo da felicidade.
13 de junho de 2008
Imagem: Cristian Mossi
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