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domingo, 9 de dezembro de 2007

Um Hino ao Amor

Neste final de semana assisti o filme "Piaf - Um hino de amor". Confesso que ainda estou sob o efeito avassalador da interpretação estupenda de Marion Cotillard que vive uma Edith com todas as nuances possíveis. Seu corpo se transmuta em fragilidade e sua voz ecoa numa força que penetra nossas almas.

Sobre o filme, reproduzo abaixo o texto que o Walderes escreveu pra gente divulgar no blog da Engenho. Sobre a atriz, trago a foto dela acima para uma breve comparação em termos de caracterização. Fantástica!

"O corpo curvo que se contorce sugere a fragilidade do capim que se verga ao vento, mesmo quando suave. Até que a boca se abre e a vida, em fúria, se expressa toda lâmina, doçura e aridez. A Piaf de Hollywood é menos que a Piaf de Bibi Ferreira e muito menos que a Piaf de Edith, mas não é filme que alguém possa deixar de ver sem lamentar depois. E ver, de preferência, antes que ele vire DVD, exibido em telas minguadas, cercadas de excessiva luz e abundantes badulaques de estantes. “Piaf - Um hino de amor" merece tempo e espaço exclusivos, como aquele que só o escuro do cinema cria. Destaque para Marion Cotillard, cuja interpretação convincente nos leva da juventude à decrepitude sempre intensas de Piaf. Oscar à vista!"

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