Não é possível viver com os bolsos cheios de verdades e certezas. Tenho aprendido que é melhor não confundir estupidez com sinceridade, pois tenho sempre meias-verdades sobre os fatos. Acreditar na possibilidade de errar é o que me salva.
Talvez parar de apontar os dedos para os/as outros/as.
Talvez parar de me esquivar de minhas questões e olhar para os cenários de mim.
As verdades que habitam meus cenários só poderão ser vistas quando eu tocar o mundo com a humildade necessária para perceber que o/a outro/a é aquilo que eu posso ver.
Será que aceitar a limitação da verdade é estar mais próximo dela?
Imagem: Angélica D'Avila
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