
Em dois atos, a Companhia de Dança-Teatro de Pina Bausch (Tanztheater Wuppertal) fez remexer, viceralmente, inúmeras emoções em pouco menos de duas horas de espetáculo. Tudo pareceu incerto diante daqueles movimentos que me desafiaram.
Em
Café Müller, o enredo aberto me fez dançar simultaneamente, ora no palco, ora na platéia, pois me conduziu a cotidianos de verdades e fantasias. Por vezes, era eu no palco afastando as cadeiras para que a mulher sonâmbula se movesse no compasso da vida. Em outras ocasiões eram os movimentos da mulher cega que me impeliam a imaginar quais as cadeiras que me impedem de caminhar/sonhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário