Sintomas e desconhecimentos que habitam em mim sem que eu saiba bem:
- A bandeja do DVD travou pela segunda vez prendendo o disco dentro do aparelho. Minutos depois, quando dei por mim, tinha nas mãos os pedaços do player destroçado e um disco inutilizado por meu acesso de fúria.
- O braço começou a formigar e então mudei a posição. Lancei um olhar até o relógio do celular: 3h12 da madrugada de segunda-feira e nada do sono chegar. Caminhei até o chão do banheiro e sentei no escuro tentando ouvir os sons da cidade que entravam pela janela.
- Feito crise de adolescência, quando a terceira camisa que eu experimentei parecia estar um número menor do que eu havia comprado há alguns dias antes, minha vontade era não ir à festa. Rangendo os dentes, fui até a geladeira à procura de algo que servisse para comer e me acalmar.
- A mulher falava do trabalho que queria me encomendar e meus olhos passeavam pelo pescoço dela naquela vontade de estrangulá-la para que ela parasse de tagarelar e me deixasse ir embora dali.
Imagem: Jackson Pollock, "Number One", 1948.
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