Essa inquietude que me assola em tardes de sábado começa a ultrapassar os limites permitidos pela minha inércia. Junto a ela vem a famigerada e conhecida dor de cabeça - aquela, que faz morada em cima da sobrancelha esquerda e tira minha vontade de ver mais um filme no vídeo.
Me inquieta a tarde porque a noite se aproxima e junto com ela aquelas vontades [estranhas?] de não ficar em casa, de experimentar a entorpecência que me toma o corpo depois de uma bebedeira, de encontrar desconhecidos para conversas sem fim, de ouvir músicas esquecidas...
Porém, de que adianta tal inquietude se ela sempre me coloca diante do computador? Inquietude frouxa, isso sim! Só serve para fazer a cabeça latejar enquanto o meu desejo é que ela me empurre porta afora, sem rumo e sem hora para voltar.
Foto: Wolney Fernandes
Um comentário:
essas vontades de se lançar ao mundo não seriam o desejo de compartilhar, inclusive, suas inquietudes...
Por vezes, nossas dores precisam ser compartilhadas..
abç
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