Um desses desenhos que a gente faz no bloco de anotações sem muitas pretensões, me fez lembrar da poesia "Canção Mínima" da Cecília Meireles. Resolvi juntar os dois (desenho e poema) pra ver no que dá:
No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
Entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta.
01 de maio de 2008
Imagem: Wolney Fernandes
Poema: Cecília Meireles
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