
Apesar de difícil, este foi um ótimo exercício para olhar minha própria vida do lado de fora. Algumas angústias acabaram fazendo sentido e outras nem tanto. Encontros foram ganhando contornos mais definidos e meu cotidiano ajustado. Volto com novo fôlego para continuar minha história naquele movimento de ir e vir do céu estrelado de Van Gogh.Há um trecho da introdução de minha dissertação que gosto muito e que diz assim:
"As histórias que me constituem (...) ajudam a desenhar as escolhas que orientaram meu percurso até aqui. Essas escolhas se deram, não apenas agora, mas ao longo da jornada, quando a estrada foi tatuando mapas na sola de meus pés e sulcando destinos nas linhas de minhas mãos.(...) Nesse tempo de idas e vindas venho tentado delinear minha identidade. Hoje compreendo que ela se constitui, substancialmente, à partir destes novos lugares/olhares sobre minha própria trajetória. (...)"
O Pequeno Príncipe ensinou-me que "Quando a gente anda sempre em frente, não pode ir muito longe". Portanto é assim, indo e vindo que vou construindo os caminhos que constroem os percursos da minha existência.
Imagem: A Noite Estrelada (1889) - Van Gogh
05 de Fevereiro de 2008
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