2h17 da madrugada. É como estar à beira do mar azul. Sem poder me mover sinto apenas as ondas que banham meus pés. Levam silêncios, trazem instantes. São melodias que se escutam, são vozes de saudades que nos ficam dos momentos derradeiros.
O gosto refrescante da bala de morango, o giro do rosto que pede mais de um beijo, a música que diz o que os lábios não pronunciam, o nome trocado... o jeito zangado... o abraço apertado.
Momentos fugazes, pequenas estórias gastas na cozinha, no msn, no 17º andar, no carro, no restaurante chinês... quando o tempo de viver tinha a força plena dos instantes.
Presença na ausência!
05 de Junho de 2008
Imagem: Wolney Fernandes
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