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segunda-feira, 9 de março de 2009

Chega de Saudade

O Filme:
Chega de Saudade (Brasil, 2008)

Sinopse:
Vários personagens e suas histórias são mostrados e entrelaçados durante um baile da terceira idade.

Grande questão:
A vida pulsa em todos os lugares?

Detalhes preciosos:
1. Os movimentos da câmera que parecem nos colocar para dançar com as personagens;
2. As marcas do tempo que o elenco não esconde, mas exibe de forma bem verdadeira;
3. A seleção musical eclética e cheia de referências dos mais variados estilos.

Frase:
(que nesse caso, é um poema)

“Esse homem improvável com olhar de menino fez o meu corpo flutuar sem peso.
Senti uma felicidade sem passado nem futuro.
Teria beijado esse homem cujos olhos alegres me convidavam a voar.
Teria beijado se soubesse fazer escolhas, mas nem quando o mundo escolhe por mim e apaga as luzes acendendo o luar, nem nessa hora eu ouso escolher o que o meu coração palpita.”

Música:
Você não vale nada - Composião de Dorgival Danta

Cena que adoro:
São tantas que nem dá pra escolher. Clique aqui para ver várias delas no trailler do filme.

7 comentários:

paularenzo disse...

Procurei tanto esse poema do filme Chega de saudade, reví o filme em dvd principalmente para anotar este poema. Agora o achei postado aqui.É uma citação ou é parte do roteiro?

Wolney Fernandes disse...

Oi Maria Paula,
até onde eu sei o poema é parte do roteiro do filme.
Lindo demais né?
Vale o filme inteiro.
Obrigado pelo comentário.
Seja sempre bem vinda!

Unknown disse...

Oi Wolney... muito interesante seu blog... o domingo vi este filme num Club de cinema, aqui na Argentina e gostei muito!
Cheguei até seu blog procurando o outro poema, aquele que acontece ao final do filme, aquele que o homen usa pra convencer à mulher...
Poderia subir essa frase também?
Muito obrigado!
Um grande abraço!
Estanislao

Anônimo disse...

Ola essa composição você não vale nada é do maestro Dorgival Dantas

Guga Pessoas disse...

Qual o poema que o Stepan diz no final para a Cassia Kiss? alguém sbe?

Anônimo disse...

Opa Guga, aqui está:

‎"Eis tenho-a junto a mim.
Vencida, é minha, enfim,
Após tanto a sonhar...

Porque entristeço assim?...
Não era ela, mas sim.
(O que eu quis abraçar),

A hora do jardim...
O aroma de jasmim...
A onda do luar... "

Clepsidra, de Camilo Pessanha.

Wolney Fernandes disse...

Oi Anônimo/a! Meu agradecimento especial pela ajuda com o lindo poema de Camilo Pessanha!