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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Invencionices

Bom é perceber que minha memória se tornou imaginação. Assim, as lembranças da minha infância começam a inventar alguns dos meus dias de adulto. Quero livros escritos com terra e lápis de cor. Rabiscos ditando a pedagogia das nuvens, dos silêncios, das cambalhotas, da bolinha de gude e beijo no pescoço.

Imagem: Wolney Fernandes

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