
Ainda bem que as Madonas têm os seios expostos e o Menino não cobre seu pintinho. Deus não me fez até a cintura pro diabo fazer o resto. Ou tudo é bento ou nada é bento. (...) Já apedrejei outros, roendo-me de secreta inveja do que julgava ser os prazeres da danação e eram os querubins cantando. Eu só conheço uma língua, é nela que serei arguida e direi o que desde já balbucio entre lágrimas, horror, cansaço e suculentos nacos de alegria: Ó Senhor, eu quero amar tudo."
(*) Título retirado do Poema de Carlos Drummond de Andrade
Texto de Adélia Prado
Imagem capturada em http://one-of-those-women.blogspot.com/2008_12_01_archive.html
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