Acolho meu cansaço e seu desatino num ritual de pensar a vida pela sua brevidade. A morte, quando sentada na cadeira ao lado, rouba da gente os sossegos de antes... de depois... e coloca em nosso colo o agora... urgente e arbitrário.
Ainda dolorido pela paisagem e [o]dores do final de semana, meu choro se converte em palavras.
Ao fazer uma mortalha de palavras, rabisco meu luto pelas perdas de gente que a gente gosta, de tempo, de viços, de esperanças e lembranças. Todas elas.
Foto: Wolney Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário