sábado, 2 de junho de 2012
Outras ternuras
Fevereiro ficou lá atrás e junho se achega sem nenhum pudor. De lagartixar no parque, de enfrentar a madrugada nebulosa para matar saudades, de trocar videoemotions impregnados de leveza, de fazer incêndios incontroláveis entre quatro paredes, de desmaiar de sono diante do outro, de saber-se diferente quando em tudo se assemelha.
Desfaço-me, assim, em outras mil ternuras. Fico aqui mastigando o perfume que deveria existir na ausência. Noite cai e penso que deveria estar com você por entre os dedos. Exasperação de querer o amanhã já logo para afagar, para saber sobre o dia e descobrir geografias íntimas na ponta dos dedos. Desabar sem nenhum pudor e dormir no silêncio do sono compartilhado.
P.S.: Há muito não era assim. E que bom que assim está sendo.
Imagem: Wolney Fernandes
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Um comentário:
Humm, post com cara de romance... Cláudia Bastos
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