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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Das coisas como elas são

Meus medos invisíveis tomam forma e contornos de tristezas indomáveis. Por vezes me pego chorando, mesmo sorrindo... Minhas alegrias fugidias se perdem em mantras e orações que, mesmo conjuradas repetidamente, nunca me livram da rotina dos amores difíceis, do trabalho sem graça, de uma vida repleta de recordações e virtualidades.
Longe de mim, as realidades!
Longe de mim, as possibilidades!
Longe de mim, as felicidades!
E é assim, tão somente, como as coisas são.

Imagem: Wolney Fernandes

Um comentário:

Deire Assis disse...

venho sempre "te ver".

gde abç!