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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O azul é a cor mais quente


Eu vi o filme antes de ler o livro e foi uma das poucas vezes em que o filme me pareceu mais profundo.

Ler "Azul é a cor mais quente" me fez entender que era preciso mais tempo para esmiuçar o furacão de sentimentos que envolve a protagonista que se descobre homossexual em meio à turbulência dos seus 17 anos.

O filme deixou de fora o drama final descrito na Graphic Novel e, a meu ver, foi uma decisão acertada. Os desenhos são bons, as soluções gráficas encontradas para mostrar as alterações de humor são criativas, mas eu senti falta de uma fluidez narrativa. Há cortes muitos bruscos e passagens que eu fiquei com vontade de saber mais e que eram resumidas a um ou dois quadrinhos.

Enfim, é uma história bonita e triste, contada com muita sensibilidade e verossimilhança.
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Livro: Azul é a cor mais quente [3/5]
Autora: Julie Maroh
Editora Martins Fontes

Foto: Wolney Fernandes

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