Sempre quis apanhar meus sonhos num gesto lento e exato. Segurá-los por entre os dedos na esperança de não perder nenhum deles. Nem aqueles de outrora, nem os que virei a ter um dia. Mas sonhos guardados não florescem, precisam de liberdades para transmutarem-se em realidades.Há tantas possibilidades, ou então, muitos redemoinhos e atalhos para mapear meus sonhos guardados e, ainda assim, percorro sempre o mesmo caminho. Será hora de me perder?
Imagem de Natália Lotti da exposição coletiva “Transmitindo Traços” da Galeria da Escola de Belas Artes/UFMG.








