segunda-feira, 25 de março de 2013
Encontros, esbarrões e vislumbres
É, eu sei que o blog está jogado em um canto qualquer e faz tempo que não volto aqui para escrever. Mas tem sido dias de silêncios necessários.
Na ausência, um desavisado qualquer me perguntou qual era a minha definição para o amor. Não soube responder na hora. No entanto, hoje pela manhã, tal qual uma epifania e com a boca cheia de creme dental, esbocei isso aqui.
Tenho cá pra mim que se engana quem pensa que o amor é feito de semelhanças. Tendo a achar que ele é feito de encontros, esbarrões e vislumbres. E daquela linha tênue entre desejar o outro em nós, para nós e reconhecer o outro em si mesmo. O amor, penso eu, é feito do reconhecimento da diferença.
Quis registrar aqui para saber o que responder da próxima vez.
Logo, logo estou de volta!
A foto eu encontrei aqui.
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6 comentários:
Às vezes me pego pensando se o amor é, de fato, uma coisa. Ninguém agarra, aperta ou cheira o amor.
Acho que a resposta para o que é o amor já está no título deste blog: o amor são momentos, são instantes possíveis. O amor é um jeito de estar no tempo.
^_^
Temperos e vislumbres! Talvez seja isso o que alimenta toda e qualquer forma de amor...
Tales, adorei pensar no amor como um jeito e não uma coisa! Compartilhamos dessa mesma percepção! Grato pela visita!
Sim, Afonso! A vida temperada é sempre mais saborosa! Bom te "ver" por aqui!
bem respondido quando ñ soube responder.
Muito bom. Partilho da sua ideia. Essa coisa de desejar o outro em nós... Só algo muito forte para desejarmos que alguém, sendo o ser humano tão egoísta, seja parte de nós.
Carlos Vieira
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