Esta ilustração eu fiz para a agenda 2008 da CAJU que ainda estou desenvolvendo. O tema é "Por causa da Felicidade". A imagem acima é para o mês da Liberdade.
Imagem: Wolney Fernandes
Esta ilustração eu fiz para a agenda 2008 da CAJU que ainda estou desenvolvendo. O tema é "Por causa da Felicidade". A imagem acima é para o mês da Liberdade.
Três músicas da semana:
Eu vivo sempre guardando coisas que me são preciosas. E não são apenas cartas ou figurinhas, mas principalmente desejos e lembranças. Eu as guardo, mas elas nem sempre permanecem escondidas ou organizadas como eu imaginei, pois estão sempre vindo à tona para lembrar o que é necessário recordar. Talvez não as memórias e as pessoas, mas os sentidos e as relações provocadas por elas.
Sempre imaginei o quintal da minha casa em Lagolândia como um lugar onde tudo era possível. Dos pés de jabuticaba ao buraco de terra nas raízes na mangueira existia um mar de possibilidades que se mostrava sempre novo a cada dia. Era delicioso quando minha vó varria as folhas e pedras debaixo do pé de manga bahia e fazia resplandecer aquele chão de terra batida. As brincadeiras com minha irmã, meus primos e amigos começavam e terminavam naquele espaço de sombra abundante. Os lanches, quase sempre regados a frutas colhidas no próprio quintal, eram feitos ali. As iguarias por nós elegidas iam de balinhas de tamarindo, com sal no lugar das sementes, a tomates docinhos que a gente colhia na horta. Outubro e novembro eram os meses que tinhamos todas as frutas da estação ao alcance das mãos: caju, manga, jabuticaba, ata, abacate, goiaba, etc...
Minha doce fascinação por Nara Leão nasceu por acaso. Numa visita ao site do estilista mineiro Ronaldo Fraga me deparei com um texto que é uma verdadeira declaração de amor à cantora. Fiquei curioso. Por que usá-la como ponto de partida para criar uma coleção inteira?
As seis primeiras ilustrações para a Agenda da Rede Educacional Franciscana 2008 já prontas. Agora só faltam mais seis. Ufa!
Ela
Esse anjinho eu ganhei do Alexandre que trouxe lá de Florianópolis. Ele é um detalhe da pintura feita na Capela de Nossa Sra. das Necessidades.
Ali era uma ladeira. Mais pra frente, uma casa. Para trás ficava a escola. Do outro lado morava a Maria do Bugi. Por aqui passava uma rua larga. No meio da rua, mas bem no meio mesmo, tinha um pé de flamboyant bem grande que jogava sua sombra pra dentro da casa.
A idéia é mostrar, semanalmente, 3 músicas que embalaram meus dias. Assim, ao longo do tempo vou ter a trilha sonora desses instantes possíveis. Não dá pra sobreviver sem uma boa música. Trabalhar, estudar, dirigir, adormecer e acordar ficam mais interessantes se tiverem como pano de fundo uma boa seleção musical. Comigo é assim, música pra todo lado, em todo canto e a qualquer hora.Como ainda não sei postar o áudio no blog, vou me contentar em só listar os nomes das canções. Pra ilustrar vou usar imagens bem nostálgicas destas fitas-cassete (lembram?). O site tapedeck tem um montão de imagens delas, de várias marcas e muitos modelos.Só de olhar já sinto saudades das noites que ficava ouvindo a rádio São Carlos FM, esperando passar “aquela” música para gravar. Bons tempos!
Meia hora depois que partimos de Goiânia me ajeitei na poltrona do ônibus, coloquei Nara Leão pra tocar no meu mp3 player e fechei os olhos. Pronto! – Pensei com meus botões – se depender do meu cansaço, só acordo em Florianópolis.Infelizmente não foi bem assim.
Quem ainda não visitou a exposição Lavras e Louvores no Museu Antropológico da UFG precisa ir correndo dar uma olhada. A mostra conta nossa região de forma não linear, refutando o mito reducionista do desenvolvimento da modernidade sobre o sertão.